sábado, 26 de abril de 2008

amor e ódio


recebi esta poesia de um querido amigo..
ele é poeta...
compartilho com todos, principalmente com os que, como eu, gostam de música celta......


Seus distantes cabelos amarram minhas mãos,
A amo e a odeio ao mesmo tempo,
Me falta a respiração,
Perco o controle da razão,
Me sinto um mero instrumento.

Me percebo tão vulnerável,
Olho para a frente e não vejo um fim,
Me sinto miserável,
Tornei-me alma deplorável,
Outra alma manda em mim.

Não domino os meus pensamentos,
Não controlo os meus desejos,
Fecho os olhos e chega o tormento,
Uma figura que me corrói por dentro
Cujos lábios imploram o meu beijo.

Não entendo o que está acontecendo,
Sempre me julguei forte,
Mas minhas forças estão desaparecendo,
Aos poucos estou morrendo,

Então venha logo e me livre da morte.



Eduardo de Paula Barreto

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