sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

enquanto isso..

não te darei um filho, amada,
para que não sofras
do ventre a contração e o grito
na paz da orla pubescente.
se tu queres um tempo de criança
em teu alento,
em teus seios, teu pudor, teu canto,
deixa que eu permaneça
renascido de ti mesma
numa nudez que me perdure
no menino que eu não quero morto

..Carlos Cunha........tempo de criança

4 comentários:

Magia da Inês disse...


Passei para uma visitinha.
Bela poesia!
Amei o sorriso do post anterior.

Ótimo fim de semana, amiga!
Beijinhos.
⋰˚هჱ

GarçaReal disse...


Muito bom este poema, aliás como sempre tudo o que postas.

Obrigada pela visita

Bjgrande do Lago

Zilani Célia disse...

OI SOLANGE!
LINDO DEMAIS.
ABRÇS

http://zilanicelia.blogspot.com.br/

Eliane Accioly disse...

Solange, estou aqui visitando você. Gosto muito. Um beijo, Eliane